Abaixo, uma ligeira entrevista com Arthur Rocha, gerente de marketing estratégico da filial brasileira da Warner Music, a respeito de indícios de que a gravadora volta a remexer em seu nem sempre bem cuidado catálogo nacional. Sob o guarda-chuva do prestígio do selo norte-americano Rhino, acabam de ir às lojas uma reedição mais ou menos caprichada do clássico Secos & Molhados, de 1973, e a série Ídolos da Jovem Guarda, com 25 títulos de iê-iê-iê pertencentes originalmente aos selos Chantecler e Continental. Primeiro fala o Arthur, mais tarde tentaremos destrinchar um pouco desses relançamentos.
Pedro Alexandre Sanches: O selo Rhino é importantíssimo lá fora, no relançamento de títulos importantes com formatos de luxo, textos históricos, faixas-bônus e assim por diante. Como funciona esse selo no Brasil?
Arthur Rocha: Sim, o selo Rhino é bastante importante nas reedições de catálogo, e todo produto lançado pelo marketing estratégico da Warner deve vir com o selo da Rhino. Isso deve-se a uma mudança da própria gravadora Warner Music, que decidiu, ao invés de assinar os produtos de relançamentos de catálogo ou compilações como Warner Strategic Marketing, assinar como Rhino, por achar que este nome Rhino tem muito mais força, pois é um selo que tornou-se famoso justamente por reeditar produtos de excelente qualidade.
PAS: Desde quando o selo Rhino está em atuação aqui? Já lançou ou tem lançamentos programados além do Secos & Molhados de 1973 e da série da jovem guarda?
AR: Essa resolução começou a valer aqui no Brasil a partir de janeiro de 2007. A Rhino começou a fazer parte do grupo Warner Music em 1998. Temos programados alguns lançamentos, como 80 Anos de Música Sertaneja (uma coleção que será lançada em duas fases, num total de 50 titulos), Virou Novela (28 clássicos da música sertaneja), Chill Brazil 5 e 50 anos de Bossa Nova (relançamento de oito titulos do catálogo Warner como Tom Jobim, João Gilberto etc.), entre outros.
Tags: catálogo, Chantecler, Continental, reedição, Rhino, Warner
14 maio 2008 às 11:50 pm |
quem será o Charles Gavin deles?
15 maio 2008 às 1:04 pm |
Guto, é o Marcelo Fróes. Que, por sinal, tem um ótimo site sobre jovem guarda: http://www.jovemguarda.com.br.
4 junho 2008 às 2:00 am |
adorei seu podcast no site da revista ‘tpm’.
30 dezembro 2008 às 9:30 pm |
Espero que relancem também artistas internacionais. Gostaria mto de ter em cd com bônus o álbum “3613 Jackson Highway”, de 1969, da Cher.